segunda-feira, 29 de junho de 2009

O que fazer?

Ainda sobre a questão do lixo eletrônico

O Secretário Municipal do Meio Ambiente, Valcirlei Gonçalves, afirma que o caso tem sido estudado, mas ainda não há parcerias para a coleta. “Estamos vendo as possibilidades para saber se temos condições de aplicá-las”.

Ele atribui a demora à uma investigação de empresas realmente reaproveitadoras do material.

Para Ivy Wiens, secretária executiva do Instituto Ambiental Vidágua, a reciclagem ainda não ocorre devido à alta demanda de tecnologia exigida, mesmo assim o problema deve ser de toda a sociedade. “A população deve ter consciência do que consome e as empresas responsabilidade pelo que laçam no mercado”.

Ivy recomenda não trocar de equipamento o tempo todo e se houver realmente a necessidade do descarte, que o consumidor, então, procure a empresa fabricante. E o secretário recomenda a doação para entidades carentes ou às lojas de eletrônicos usados.

O paraíso das sucatas

Lixo eletrônico chama atenção pela carência de informações


Lixo eletrônico, atualmente, é uma fonte de diversos problemas afetando segmentos distintos do cotidiano, tais como ambiente, econômia, política e comportamento.

A princípio, quando há descuido em jogá-lo em locais inadequados – como terrenos baldios, ou na rua – não emite mal cheiro, nem atrai vetores de doenças. Porém, este tipo pode ser ainda pior que o lixo convencional.

Para o físico-químico Antônio Carlos Dias Ângelo, o contato com as substâncias tóxicas – chamadas de organo-metálicas, produto de reações entre os metais de uma bateria e o solo, por exemplo – é extremamente nocivo. “Pode causar males desde problemas renais, no fígado e até no sistema nervoso central”, explica.

Mesmo assim, a população encontra grande dificuldade em se desfazer dos equipamentos parados.

Pilhas e baterias já são recolhidas em bancos e prefeituras, mas em Bauru, como na maioria dos municípios, ainda não existe a coleta seletiva para eletrônicos de grande porte.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Agenda Ecológica para Bauru

Município terá várias datas para organizar eventos e incentivar ecologia

A Prefeitura Municipal de Bauru está organizando a Agenda Ecológica do Município que deverá ser implantada de acordo com o projeto do Governo Estadual de Município Verde e da Agenda 21.

Serão propostas diversas atividades locais para as datas comemorativas do meio ambiente. Datas ecológicas serão institucionalizadas e transformadas em eventos culturais, debates, palestras, passeatas e mutirões.

Segundo o prefeito Rodrigo Agostinho, “a importância da agenda é o calendário de reflexão para que de forma democrática e participativa a gente tenha discussões de educação ambiental”.

O prefeito ressaltou também a importância do município ter uma agenda ecológica e as metas a serem estabelecidas. “Nós temos grande desafios em Bauru e a agenda nos impõe um calendário de trabalho”, conclui.

Mais: http://www.crescentefertil.org.br/agenda21/index2.htm

Fim ao plástico velho

Embalagens D2w têm vida mais curta e acumulam menos no ecossistema


A tecnologia inglesa, d2w, conquista espaço no campo de plásticos biodegradáveis. O aditivo degradável em água leva cerca de 18 meses para a total deterioração e o custo é praticamente o mesmo do plástico convencional

As embalagens são idênticas às comuns, podem ser recicladas do mesmo modo e junto com os outros plásticos.

O consumidor deve se atentar as logomarcas encontradas nos produtos indicando se o plástico é ou não ecologicamente responsável.

Para Eduardo Van Roos, diretor superintendente da Empresa Res Brasil, fornecedora das embalagens d2w, “A característica da total degradação não exclui a boa educação. O incentivo a coleta seletiva deve ser feito como em qualquer outro material”, acrescenta Eduardo.

A tecnologia diminui o impacto ao meio ambiente na medida em que os plásticos descartados em lixo comum demoram menos para deixar de existir, mas ainda reciclar e utilizar com moderação é o melhor caminho de contribuir com o ecossistema.







Plásticos
Tempo de degradação comum
Biodegradáveis

Como é a Ecovila

A diferença em viver sem degradar

As habitações da vila ecologicamente correta são feitas com solocimento e madeira reflorestada.

A energia é solar e a água, depois de utilizada, passa por tratamento biológico sendo reaproveitada para a irrigação.

A parte orgânica do lixo é transformada em alimento para galinhas e minhocas. O inorgânico vai para a coleta do próprio município e o esgoto vira adubo.
Reservatórios armazenam água da chuva. “Nós coletamos pelos telhados, armazenamos em reservatórios subterrâneos e utilizamos para fins secundários”, diz o idealizador Edson Hiroshi Séo.
Os membros da Ecovila pretendem criar áreas de cultura e lazer, alinhar preservação à qualidade de vida e bem-estar social.

“Vida simples não é vida pobre. Nossa proposta é mudar de vida ganhando, não perdendo”, conclui a jornalista Giuliana Capello, proprietária de um dos terrenos.


Mais: http://www.clareando.com.br/

Vida e diversão moderna fora do cimento

Carros voadores, prédios de 1000 andares, computadores de bolso e aquecimento global não precisam ser a nova meta

Espaço para desenvolver segundas habilidades, horta comunitária, piscina de água corrente, uma casa aconchegante e poucos gastos no final do mês. Isso é o futuro. Ou, ao menos, parte dele, na proposta da Ecovila Clareando

O agrônomo e idealizador do projeto Edson Hiroshi Séo sempre sonhou com a criação de uma vila sustentável.

Com a parceria da advogada Sandra Mantelli, a idéia se concretizou. “Clareando, homenagem a Santa Clara, não tem grandes pretensões. Quer apenas mostrar que é possível fazer fazendo”, afirma.

Eles investiram tudo o que tinham nos 95 lotes que formam a Ecovila. A meta é viver de acordo com o modelo sustentável sugerido pela ONU com a Agenda 21, criando novos moldes sócio-ambientais para o século.

Mais: http://www.clareando.com.br/
http://www.crescentefertil.org.br/agenda21/index2.htm